“Está escrito: Minha casa será chamada ‘casa de oração’, mas vós a transformastes em covil de salteadores.” (Jesus Cristo) O Evangelho de Cristo é simples, mas os homens o complicam.
O Evangelho de Cristo é leve, mas os homens o tornam em um pesado fardo.
O Evangelho de Cristo é gratuito, mas os homens o querem vender. Você já parou para pensar o porquê o apóstolo Paulo se referiu ao Evangelho como ‘loucura da pregação’? É porque é loucura mesmo! O pecador ouve a pregação, o Espírito Santo o convence do pecado da justiça e do juízo e esta pessoa nasce de novo.
Estas pessoas que realmente nasceram de novo, formam a Igreja de Cristo que habitará no céu. Sendo assim, podemos dizer que hoje há muitos pregadores, não do Evangelho de Cristo! Há muitos evangélicos,não cristãos! Há muitas instituições, não igrejas! Estão mercadejando, não o evangelho, mas falsas fórmulas de felicidade. Vigílias que cobram inscrições, montes e fogueiras santas, óleos, rosas, sabonetes, sal grosso e arrudas, são alguns dos produtos deste mercado que nada tem a ver com o Evangelho de Cristo! Não venha me dizer que isto é ‘ponto de fé’, pois fé não precisa de pontos... Ou você crê ou não crê! O mercado campanheiro também está quente: cajadinhos dourados, crucifixos, óleo de todas as cores e para todos os fins! E por que não falar dos ‘manuais de campanha’, os quais trazem todos os passos a serem seguidos durante a campanha, e trazem até o chavão a ser falado para ‘impactar’ os ouvintes... O 7 dias de Josué, os 21 dias de Daniel, os 300 de Gideão, etc. Curam superficialmente a ferida do meu povo, dizem: “Há paz!” Quando não há paz, edificam com argamassa fraca... Sendo assim, os pecadores não ouvem o Evangelho que deveriam ouvir, não são convencidos pelo Espírito Santo e conseguintemente não nascem de novo! Então temos uma multidão do que? De pessoas que gostam de ouvir chavões de mudança de vida, mas que realmente nunca mudaram... E que nessa saga, sustentam um mercado campanheiro gigantesco, onde surgem os profissionais da fé.
Então o que era para ser de graça, está sendo vendido! As pessoas estão pagando para obter a graça? Então não é graça! Graça é dom, graça é presente de Deus, graça é de graça! Então percebemos que a simplicidade do evangelho foi adulterada para um sistema religioso e burocrático que visa manipular a massa, lucrando também com isso.
Onde vamos parar? Sim, o princípio de semeadura existe, mas não é esta semeolatria que é pregada não! Sim, as bênçãos de Deus existem, mas não deve ser para obtê-las que devemos concentrar nossos esforços, pois o Filho do Dono da Seara disse: “Trabalhai não pela comida que perece, mas pela que permanece para a vida eterna.” Este mercado tem que acabar, tem que ruir, tem que ser desmascarado, tem que vir abaixo! Voltemos à simplicidade das orações, das leituras bíblicas, dos batismos com Espírito Santo, da pureza e da simplicidade... Não podemos continuar fazendo da Casa do Senhor este mercado da fé, este covil de ladrões e aproveitadores, pois só há um nome pelo qual essa Casa tem de ser chamada: Casa de Oração para todas as nações.